Esposa com baixa autoestima

“Algumas mulheres podem passar períodos da vida com a auto-estima baixa. Essa tendência é explicada por vários fatores.

O que pesa são a formação familiar, a educação, a fisiologia e os hormônios. A flutuação de humor é muito grande na mulher em razão das alterações hormonais.

A falta de qualidade de vida também influencia na estima, causando tristeza, melancolia e estados depressivos.Muitas mulheres vivem em função da família, marido e filhos, deixando suas próprias necessidades de lado.

Ao se exigirem um alto nível de funcionalidade e não conseguirem, elas se tornam pessimistas em relação a si próprias.

Se você não gosta de você, e não está contente com suas realizações pessoais, a tendência é não ser feliz. É como se não merecesse. Com isso, você acaba se vinculando a pessoas que só vão te fazer sofrer.

Este estado depressivo no relacionamento familiar traz a todos conseqüências negativas, pois não é fácil viver com alguém insegura, pessimista e chorosa.
Muitos homens não sabem com agir diante dessa situação. Tentam de tudo que lhes é possível: revêem suas atitudes ou acabam se ausentando quando percebem não fazer diferença.

Mas é uma situação individual, enquanto não houver o reconhecimento pessoal desta dificuldade e não for buscado ajuda profissional, o peso entre o casal aumentará, podendo causar desgaste e desentendimento.

Alguns sintomas depressivos são: apatia, tristeza, excesso ou falta de sono e de apetite, sumiço da libido, desinteresse pela vida. A depressão é a falta de amor próprio. Ela não se respeita, não se sente qualificada, não se valoriza.

Dicas:

- O acompanhamento profissional adequado através de psicoterapia, consultas à ginecologista, endócrino ou mesmo psiquiatras em casos extremos é de intensa ajuda.

- Tenha interesses além da vida familiar, caso você não tenha uma profissão, faça cursos, trabalhe em programas voluntários assistenciais. Assim você cria um ambiente alternativo saudável para se sentir útil e respeitada por ter ali uma função importante.

- Evite fazer sacrifícios demasiados por sua família, respeite seus próprios limites. Pois assim não somente estará se beneficiando, mas fazendo com que eles não tenham um vínculo de dependência exagerado com você.

O que pode ser extremamente prejudicial a eles quando um dia tiverem que se virar sozinhos e você não estiver ao lado deles.

- A mulher comete um grande erro quando não presta atenção em suas necessidades afetivas e amorosas, fazendo da própria vida aquilo que esperam dela e não como ela gostaria que fosse.

Procure se entreter com coisas que lhe dêem satisfação: amigas autênticas, saídas a cinema, exposições, bons livros, etc.

Tente expressar suas opiniões e sentimentos na família, comece a se colocar mais como ser parte integrante e participativa e não apenas realizador!

Procure profissionais preparados que possam indicar o adequado ao seu caso. É importante lembrar que os florais não substituem nenhum tipo de medicação, mas ajudam no tratamento.

- Na medida do possível tente não se entregar aos sentimentos depressivos. Ao constatar a aproximação da crise, procure ajuda, converse com o parceiro, explique como está se sentindo, peça colaboração da família. Não os deixem excluídos.

Tente descobrir agentes externos que a predispõe a ficar deprimida ou a sensibilizam mais, tais como, dramas familiares, filmes tristes, pessoas depressivas, ou desagradáveis (por exemplo a sogra), músicas, etc. Na medida do possível fuja delas.”



Um comentário:

Isabel Meneses disse...

Reconciliação com nós mesmos,buscar ajuda, significa ter uma aproximação maior com o Senhor! Beijos, Amada!