Parte 1
Nada
importa mais do que reconhecer e andar na vontade de Deus. Não conhecer a
vontade Dele pode fazê-lo se sentir extremamente inseguro. Saber que você está
andando na vontade de Dele o capacita a superar os desafios da vida. A questão
é: Deus deseja que conheçamos a Sua vontade? Se não, por que se dar ao trabalho
de buscá-la? Permita que a Sua Palavra resolva a questão de uma vez por todas: “Busquem
a Sua vontade em tudo que vocês fazem, e Ele lhes mostrará que caminho seguir”.
Não há espaço para dúvida! “O Senhor dirige os passos do homem bom. Ele tem
prazer em cada detalhe de sua vida” (Sl 37.23). Deus cuidará até mesmo da menor
de suas preocupações. Então, o que você precisa fazer para discernir a Sua vontade?
Consideremos alguns princípios práticos: não há espaço para duas vontades
distintas. Se você quer a vontade de Deus, precisa estar preparado para abrir
mão de sua própria vontade. Jesus disse: “À medida que ouço o Pai, julgo. Meu
julgamento é justo, porque não tento fazer o que quero, mas o que Aquele que Me
enviou quer...” (Jo 5:30). As vontades geralmente se opõem, então há escolhas
que você precisa fazer, e manter, se quiser andar em obediencia a Deus (Mt
26.39). Inicie a sua busca rendendo a Ele sua vontade; em seguida foque o seu
coração e a sua mente em Deus e na Sua Palavra reveladora. Quando você aceita
que Deus é o líder e você é o seguidor, torna-se muito mais fácil dizer: “Agrada-me
fazer a Tua vontade, ó Deus... A Tua lei está dentro no meu coração” (Sl 40.8).
Parte 2
Escolha
ter uma mentalidade espiritual, e não uma mentalidade carnal. A carnalidade
está no âmago da nossa natureza não regenerada, e ela continua vivendo em nós
mesmo depois que nos tornamos cristãos. A sua força gravitacional está sendo
nos afastando de Deus e fazendo com que nos sintamos atraídos pelo
egocentrismo. A Bíblia diz: “A mentalidade da carne é inimiga de Deus porque
não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo”. A mente carnal nos torna
descontraídos, céticos, arrogantes e espiritualmente cegos para a vontade de
Deus. Ter uma mentalidade espiritual significa centrar as nossas escolhas em
torno da Palavra de Deus e dos apelos do Espírito. E a boa notícia é que “Você...
não é controlado pela sua natureza pecaminosa. Você é controlado pelo Espírito,
se você tem o Espírito habitando em você”. Ceder à carne não é inevitável. É
você quem decide se a carne ou o Espírito irão guiá-lo! Pedro, guiado pelo
Espírito, recebeu um revelação da divindade de Jesus: Tu és o Cristo, o Filho do
Deus vivo”. Jesus respondeu: “Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto
não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus (Mt
16.16-17). Pouco tempo depois, Jesus confidenciou aos Seus discípulos a maneira
terrível como morreria. E em um instante de carnalidade bem intencionada, porém
equivocada, Pedro se recusou a aceitar essa verdade. “Nunca, Senhor! Isso nunca
Te acontecerá!”. Uma mentalidade carnal é um convite a Satanás. Por isso, Jesus
diz a Pedro: “Para trás de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim,
e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. Portanto, mantenha a sua
mente espiritualmente focada e pronta para fazer a vontade de Deus.
Parte 3
Ore
pedindo a Deus para mostrar a você a Sua vontade. Esforce-se para viver em
atitude de oração. “Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a
vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus”. Alegrar-se, orar continuamente e
dar graças o mantém conectado à vontade de Deus. Se você só ora quando está
desesperado por respostas, seus receptores ficarão enferrujados e você não
entenderá as coisas com clareza na melhor das hipóteses. Por outro lado,
comunicar-se regularmente com Deus aguça os seus sentidos e sintoniza a sua
capacidade de distinguir a Sua voz de todas as demais. “Ensina-me a fazer a tua
vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu bondoso Espírito me conduza por
terreno plano” (Sl 143.10). Busque a Deus, e Ele aplanará o caminho para você.
Receba o conselho de outros para ter confirmação, mas não necessariamente
direção. Paulo disse: “Quando Deus agradou revelar o Seu Filho em mim... não
consultei pessoa alguma” (Gl 1.15-16). Só aceite o conselho de outras pessoas
quando ele estiver de acordo com a Palavra de Deus e com a direção do Espírito.
Os amigos podem ser uma fonte de confirmação, mas não necessariamente de
revelação. Até mesmo suas próprias experiências e impressões não são
suficientes quando se trata de discernir a vontade de Deus, a não que elas
estejam alinhadas com a Sua Palavra. Pedro teve essa percepção na
transfiguração de Cristo. “Estávamos lá na montanha com Ele e ouvimos a voz do
céu. Não tínhamos nenhuma dúvida do que vimos e ouvimos. A Palavra profética
foi confirmada par anos. Vocês farão muito bem se não se esquecerem disso. É a
única luz que vocês vão ter em tempos de escuridão” (2 Pe 1.18-19). Os que se
converteram através de Paulo em Beréia receberam seus ensinamentos com
entusiasmo mas também verificarem se ele estava de acordo com a Palavra escrita
de Deus. (At 17.11). Essa é sempre uma maneira correta de agir.
Mensagens extraídas da revista “A
Palavra para Hoje”, da UCB Brasil, edição dez/jan/fev 2015.
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