"Morreremos todos
Esse sábado, meu querido Bono (golden bom coração), morreu do mesmo coração que o exemplificou. Em lágrimas notei que eu chorava a morte dele e todas as minhas mortes pessoais, um amigo de infância, minha gatinha de infância e meu pai. A morte tem essa beleza, nos aproxima a todos.
Confesso que pensar nessa finitude me fez ficar particularmente leve e atento.Perdemos muito tempo na vida com coisas que nos tiram o foco do que é essencial e nos fechamos nos meios esquecendo qual era o fim.
Trabalhei com pessoas em estado terminal e constatei que a pouca noção da morte nos deixa distraídos do que é essencial.
Trabalhei com pessoas em estado terminal e constatei que a pouca noção da morte nos deixa distraídos do que é essencial.
Há quem queira ser milionário para ajudar uma instituição ou promover conforto para seus entes queridos, mas fica obcecado pelo dinheiro a tal ponto de deixar de lado as pessoas que ama ou ajudar qualquer pessoa com o que já tem.
Há quem busque a busca da felicidade, mas para isso fere os seus próprios limites, fica constantemente reclamando ou insatisfeito com tudo. Talvez fosse melhor sorrir com o que já existe por perto, respirando mais leve no presente.
Talvez não fosse preciso morrer para descobrir tarde demais. Desacelere e aproveite."
Frederico Mattos
Nenhum comentário:
Postar um comentário