“É mais importante
sabermos para que função fomos chamados do que para onde iremos (lugar). É certo que a
direção geográfica também precisa ser orientada pelo Senhor, pois é necessário
comprar as passagens aéreas, de barco ou de ônibus em algum momento. Mas eu me
preocuparia muito mais, primeiramente a compreender para o que (função,
trabalho) eu fui chamado no ministério.”
“Por algum motivo,
me parece que o Senhor tem preferência de chamar os fracos e inadequados, para
deixar bem claro que as contingências decorrentes do ministério vem do Senhor,
e não da capacidade humana.”
“O chamado
ministerial é funcional, ou seja, precisamos conhecer o nosso chamado para
melhor servirmos assim ao Senhor. Também entendamos que, dessa forma, muitos
podem estar tentando servir a Deus, atuando ministerialmente em algo distinto
do seu chamado.”
“Creio que
identificarmos o nosso chamado ministerial, de maneira funcional, à luz de
Efésios 4, é fundamental para servirmos a Deus. Não se preocupe demasiadamente
para onde você vai. Preocupe-se para saber quem você é ministerialmente: um
apóstolo, pastor, evangelista, profeta ou mestre.”
- Apóstolo: refere-se historicamente aos que foram enviados
por Cristo, para a expansão da sua igreja. John Knox entendia que o apóstolo
era a pedrinha lançada bem longe, aquele que é enviado aonde ainda a mensagem
não chegou, aonde a igreja não está presente. Maxwell se refere aos apóstolos
como os abridores de caminho.
Quando nasce uma
igreja, seu coração já começa a despertar interesse por lugares mais distantes
e menos alcançados. Um apóstolo, funcionalmente, é plantador de igreja, atraído
pelas massas não alcançados, sempre pensando em um lugar novo para ir, em um
campo novo a semear.
- Profeta: O termo profeta se refere àquele que fala da parte
de Deus. Quando o faz, entende que cumpriu a missão. É inconformado com o mundo
e com a igreja. Não precisa de títulos ou palcos para apresentar a mensagem.
Ele o faz para um grupo de 5 pessoas com a mesma intrepidez que o faria para
5.000. Sua mensagem é inconformada, transformadora, questionadora. Fala ao povo
de Deus e fala ao povo sem Deus.
- Pastor: É um apascentador de rebanhos. Seu prazer está em
conduzi-lo ao Senhor Jesus. Conhece a comunidade que apascenta, se envolve com
ela, enraíza-se onde está. Sua alegria é saber como está cada membro da igreja
local, quais são suas dores, visitá-los de casa em casa, abraçá-los na porta do
templo. O Pastor é pessoal, pastoral, cuidadoso, envolvido com o grupo.
- Evangelista: É discipulador. Fala de Cristo mas seu desejo
primordial é o de levar homens e mulheres a serem transformados ao molde do
Evangelho. O Evangelista realiza um trabalho silencioso, pessoal, apaixonado.
“Precisamos saber
quem somos, em relação ao nosso chamado ministerial e manter o foco deste
chamado. Saber quem você é, qual o seu chamado irá cooperar para o avanço do
reino, para alegria do seu coração.”
Trechos do livro
“PERSPECTIVAS DO CUIDADO MISSIONÁRIO”
Nenhum comentário:
Postar um comentário