“Como homem o
Senhor Jesus enfrentou lutas e necessitou de cuidados como qualquer enviado. A
sensação da solidão foi vencida pela contínua presença do Pai na sua vida
“Aquele que me enviou está comigo, não me deixou só...” (João 8.29). Jesus
vencida a solidão pela conversa constante com o Pai. Os Evangelhos registram
que Ele sempre buscava um lugar onde pudesse estar a sós com o Pai. Para isso,
despedia as multidões e subia o monte a fim de orar. Mateus 14.23. A oração era
uma prática pessoal, que Ele ensinou, dizendo “Tu, porém, quando oraste entra
no teu quarto e, fechada a porta, orarás ao Teu Pai, que está em secreto, e Teu
Pai que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6.6). A solidão pode ser
vencida nesse momento de comunhão íntima com Deus, quando a alma interage com a
pessoa divina e intimidade com o Senhor usufrui a Sua presença.”
“A oração
comunitária é indispensável, freqüentar reuniões de oração é salutar, mas nada
substitui a oração a sós com Deus. É necessário um momento solitário, porque
ali abrimos a alma para expressar o que ninguém mais precisa ouvir. Quem nos
entende perfeitamente se não o nosso Pai? Quem conhece as incoerências de nossa
alma se não o Divino Criador? Nesses momentos solitários não devemos ser
interrompidos por ninguém nem buscar companhia. Deve-se rugir das
interferências, a exemplo de Moisés, que costumava tomar a tenda e armá-la para
fora do acampamento, e a chamava tenda do encontro. E quando Moisés entrava na
tenda, o Senhor fala com ele “face a face”, como quem fala a seu amigo. (Êxodo
33.7-11). Esse é um tempo de concentração reservado para a alma entrar em
profunda comunhão espiritual, usando uma linguagem que só os céus podem
discernir.”
“Desfrutar a
presença de Deus é tornar a oração um diálogo, é desenvolver os sentidos e
relacionar-se com Deus como um pai amoroso.”
Trechos do livro
“PERSPECTIVAS DO CUIDADO MISSIONÁRIO”
Nenhum comentário:
Postar um comentário