A ira em si
não é um pecado. O que a torna pecaminosa é o uso errado dela,
ou seja, direcioná-la às pessoas ao invés de concentrá-la nos problemas: “Irai-vos e não pequeis; não se
ponha o sol sobre a vossa ira” Efésios 4:26.
Este texto
também ensina que alimentar
a ira é pecado. Deste modo, além de não alimentar a raiva nos
momentos de crise, para se sair bem de um momento de estresse terá que orar a Deus e
exercitar o domínio sobre seu temperamento (Provérbios
29:11; Eclesiastes 7:9). Poderá fazer isso por que Deus coloca a sua disposição
todo o poder dEle (ver Filipenses 4:13).
Quando vier a
vontade de xingar, ore a Deus em pensamento, lembre de algum verso bíblico, de
algum momento feliz que passou com alguém ou conte até dez (ou mesmo até
cinqüenta),… Faça de tudo para não dar rédeas a seu impulso. No momento em que
estiver mais “treinado” fará isto com facilidade.
Reavaliar sua ira também ajuda muito. Pergunte a si mesmo: “quais são as coisas que me
deixam zangado? Por que estou assim?” Avaliando a origem do
problema e refletindo para encontrar soluçõesterá
calma diante das circunstâncias negativas. Veja que importante conselho Deus dá
a respeito disto: “Irai-vos
e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai.” Salmo
4:4.
Separe um
tempo para conversar com as pessoas sobre os seus problemas. Fazendo isto, a
ira não acumulará e poderá desabafar acerca do que está acontecendo. Para isto,
é preciso que ambos (você e o cônjuge, por exemplo) adquiram o hábito de
falarem francamente um com o outro e informar o momento em que a raiva está
aquecida. Tal advertência feita no início pode ajudar a evitar que surja a
discussão.
É possível
controlar a ira; prova disto é o fato de que, quando estamos na frente de nosso
chefe ou na companhia de alguém perante o qual não queremos ser envergonhados,
“aprendemos” e “conseguimos” controlar nossas emoções. Irá depender de nosso
desejo de fazê-lo. É nossa responsabilidade adquirir o domínio sobre nossas
ações com o poder e ajuda do Espírito Santo (Gálatas 5:22, 23).
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