Síndrome de Burnout = Exaustão profissional

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Síndrome de Burnout 

Os norte-americanos encontram uma expressão significativa para definir uma doença séria que já envolve cerca de 40% da população economicamente ativa: SÍNDROME DE BURNOUT. Burnout pode ser traduzido como "uma chama que se extingue" e define muito bem o estado da vítima completamente esgotada e sem energia. A síndrome de burnout age minando a resistência do organismo, e suas vítimas podem apresentar as seguintes manifestações:

Disturbios psicológicos - insegurança, medo, ansiedade, inquietação, aflição.

Disturbios orgânicos - hipertensão, disfunção digestiva, problemas cardíacos e dermatológicos, dores musculares, cefaléia e insônia.


Alterações comportamentais - Dificuldades em lidar com problemas do cotidiano, procrastinação, impaciência com outras pessoas, indiferença, irritabilidade, intolerância.

Mudança no estado de ânimo - apatia e insatisfação na execução de tarefas, sentimento de tristeza profunda, infelicidade.

Existe grande diferença entre exaustão profissional e estresse, porem o diagnóstico preciso não é tão fácil. O estresse é caracterizado por uma reação do organismo diante de uma situação que exige resposta - descarga de adrenalina, músculos retesados, taquicardia. Isto não significa , necessariamente , sofrimento, a não ser que o conjunto de reações se perpetue a tal ponto que não permita a recuperação do organismo. A maior arma no combate à exaustão profissional é a prevenção, e, neste sentido, o Centro de Promoção à Saúde do Hospital das Clínicas de São Paulo vem realizando um trabalho interessante para evitar que o cansaço e o estresse de seus pacientes evoluam para o esgotamento. A equipe é formada por um clínico geral, um psiquiatra, um psicólogo, entre outros profissionais que participam em atividades grupais ajudando os pacientes a desenvolverem técnicas comportamentais no combate à doença.

De certa forma estão consolidadas certas medidas a serem adotadas na prevenção da doença:

1-Identificação dos agentes : os agentes estressores podem ser a empresa, como um todo, o trabalho que se executa, o chefe, um colega de trabalho, etc.

2-Avaliação das mudanças possíveis implementadas: uma vez identificados os agentes, planejar e executar as mudanças possíveis. O que não for possível exigirá uma melhor adaptação do paciente.

3-Estabelecer limites - Ajudar os colegas de trabalho pode ser louvável, porém deve-se estabelecer limites para não prejudicar o andamento de seu próprio trabalho.
4-Definição de prioridades - Ao chegar ao local de trabalho, definir as prioridades do dia, não perdendo muito tempo com tarefas que podem ser procrastinadas sem maiores consequências.

5-Prioridades da vida - família, estudos, trabalho - o que vem primeiro? Questionar se itens pessoais importantes tem recebido a devida prioridade ou tem sido relegados a segundo plano.

6-Não sobrecarregar agenda - manter flexibilidade nos horários agendados para atender as emergências que surgem no trabalho.

7-Aproveitar os momentos de descanso - Evitar falar ou pensar em assuntos do trabalho nos momentos de descontração.

8-Cuidar de sí próprio: praticar exercícios, esportes ou meditação , uma destas atividades todos os dias.


Fonte: CRASP - O Administrador Profissional edição 179



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