“Muitas vezes nós tentamos nos colocar como vítimas. Só porque
algo não está exatamente como queremos, temos uma necessidade de apontar o dedo
para alguém e culpá-lo por aquilo que está acontecendo ou que em alguns casos,
que não está acontecendo.
Eu costumava fazer
muito isso. Eu dizia que eu queria minha família mais unida. Eu dizia que
queria a relação de mãe-filha que a outra menina tinha com sua mãe. Eu dizia
que eu queria que meus pais participassem mais da minha vida. Eu dizia que eu
queria um vínculo maior com o meu irmão. O ponto é, eu dizia um monte de
coisas, mas nunca fiz nada para alcançar estas coisas.
Eu me via como uma
vítima. Já que eu sou a caçula da minha família, sempre pensava 'não sou eu
quem ter que fazer o esforço para isso eles é quem deveriam estar trabalhando
nisso!' Eu dei muitas desculpas... A minha idade, dependência dos outros, falta
de experiência, imaturidade, etc.
Eu ainda estava
presa no conceito de que todos ao meu redor necessitavam da mudança, não eu.
Então eu vim para a Igreja, e a mensagem bateu-me como meteorito. Era eu que
precisava da mudança. E eu pensando o tempo todo de que eu estava fazendo o
bem, os de fora é que estavam fazendo mal. Mas, na verdade, estávamos
parecidos. Eu estava cheia de ressentimentos, tinha muita raiva. Eu tinha toda
essa negatividade extra dentro de mim, e eu nem sequer podia vê-la.
Foi só eu deixar
tudo isso ir, que eu finalmente fui capaz de abrir-me completamente a Deus.
Comecei a olhar para os meus defeitos, em vez de os dos outros. Estou em um
trabalho em andamento, e eu sei que há sempre maneiras de melhorar a si mesmo.
As coisas mudaram radicalmente na minha família, e sei que só vai continuar á
mudar para melhor. “
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