Pessoas
casam e descasam todos os dias, prova de que essa é uma decisão que precisa ser
bem pensada. Casar vai muito além de fazer uma grande festa pra família, de
comprar um cachorro ou de parcelar um apartamento juntos. Casar é deixar
subentendido que você escolheu aquela pessoa no mundo, ao invés de todas as
outras, pra caminhar de mãos dadas pela vida. Para te ajudar nesse momento tão
importante, seguem algumas perguntas que a pessoa com quem você vai casar deve
saber responder?
1. O que é preciso para o amor sobreviver?
O amor,
para infelicidade dos românticos não dá conta de tudo, precisa de raízes na
realidade cotidiana. Muitas pessoas ignoram o lado prático da relação e acabam
tropeçando em coisas diárias, daquelas que enfraquecem a confiança do tipo “não
esquece de passar na padaria?”. O amor sobrevive nas ações e não nas promessas.
2. Você está disposto a isso por quanto tempo?
Muitas
pessoas não conseguem levar adiante nem uma tarefa de vinte minutos que dirá de
um relacionamento de longo prazo. Se o sujeito não tem habilidade para levar
algo sério na vida pessoal não será uma mágica amorosa que o fará desenvolver
esse dom do dia para noite na noite de núpcias.
3. Como você reage quando está sob pressão?
Você
conhece uma pessoa quando ela está nunca situação pouco favorável. Na praia
todo mundo é nobre, gentil e tranquilo, mas manter um estado de espírito
resiliente é tarefa para poucos, nessa hora a pessoa se revela desonesta,
saindo pelas tangentes e fingindo que não é com ela. Isso inclui pressões de
casal.
4. O que negociável e inegociável para você.
A maior
parte dos casais brigam por desconhecer quais são seus limites pessoais,
negligenciam suas vontades próprias e na hora que são convocados é que vão
descobrir que são completamente incompatíveis. Se temas mais delicados são
inegociáveis, como ter filhos, morar fora do país, dividir despesas ou
necessidade de espaço físico, devem ser conversados logo de cara.
5. O que você faria se descobrisse algo a meu respeito que contrariasse
você?
O
relacionamento amoroso é basicamente uma sequência de confrontos e dilemas de
vontades internas com externas e nesses embates uma hora alguém sai
contrariado. Há quem espane como uma porca froixa e há que sente para conversar
e resolver a questão. Surto é coisa de criança.
6. Na última vez que esteve diante de dilema moral priorizou pensar em
todos ou em você?
Não
percebemos, mas costumamos superestimar nossa bondade achando que somos muito
coletivistas e generosos, mas é importante fazer uma análise quase
“estatística” das últimas escolhas morais que fizemos para checar se pensamos
só no nosso umbigo.
7. Trata bem as pessoas íntimas?
Se a
pessoa trata os íntimos com descaso, raiva e confusão pode ter quase certeza
que reservará para seu pretendente o mesmo destino. O amor de casal não blinda
ninguém do tipo de temperamento difícil manifestado entre os íntimos. Quando a
pessoa passar para o círculo de confiança é quase certo que a bomba das
relações mais antigas será transferida para a nova.
8. Como lida com o tédio?
Se uma
pessoa não tem serenidade para lidar com repetições, tédio, previsibilidade e
gosta de inventar confusão ou atividades compulsivamente provavelmente é uma
boa candidata a se precipitar em dias de rotina de casal. É preciso suportar certa
mesmice na vida para não achar que todo dia deve ser uma celebração eufórica.
9. Tem alguma ideia realista sobre o seu futuro?
Na hora
de fazer planos futuros serão duas planilhas, agendas e sonhos que se
alinharão. Achar que sem lenço e sem documento é possível agradar todo mundo
pode ser uma ilusão. Sem extremos de planejamentos rígidos, mas sem vida louca
demais.
10. Consegue colocar em xeque suas convicções sobre dinheiro, sexo e
família?
Se
alguém não é capaz de questionar a si mesmo em questões fundamentais que
implicam o convívio do casal então isso é indício de queda de braço.
Inflexibilidade mata mais relacionamentos do que falta de amor.
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