Só Deus e as pessoas que convivem comigo sabem o quanto foi difícil chegar a esse nível de conseguir iniciar uma atividade física! Sempre gostei muito de estudar sobre saúde física, emocional e alimentação, e também sempre admirei quem consegue se disciplinar para realizar atividade física mesmo sem gostar. Sempre considerei importante, mas tive muita dificuldade para conseguir me adaptar, pois colocava minhas muitas atividades diárias como prioritárias e esse cuidado foi ficando pra trás! Tentei vários tipos de atividades ao logo dos anos e as que mais me identifiquei foram o Pilates e a Bike
Devido a alguns problemas de saúde que tenho vivido nos últimos 2 anos, e que foram engatilhados pós COVID, me conscientizei mais ainda sobre a necessidade de não focar apenas nos remédios que os médicos prescrevem, mas também passei a valorizar ainda mais a importância de uma alimentação adequada, cuidado emocional, sono regular, e da atividade física. Me esforcei bastante para ajustar várias coisas na minha vida, em prol da saúde, mas novamente a atividade ficou em último plano pois com os problemas que tive, fiquei praticamente 1 ano com dores musculares, fraqueza muscular, câimbras, formigamentos, dentre outros muitos sintomas. Apesar da atividade física ser recomendada para esses casos, as dores eram muito fortes, e eu não conseguia realizar com frequência. Ia de vez em quando, mas ainda assim me sentia vitoriosa quando eu ia, pois coloquei na cabeça que precisamos dar um passo de cada vez, conforme nossas possibilidades... um passo é melhor do que nenhum.
O texto de 1 Tessalonicenses 5.23 fala muito ao meu coração e há algum tempo ele tem me despertado para essa necessidade. Mas há um vácuo enorme entre entendermos e levarmos a teoria para a prática! Grande é o desafio porque precisamos DECIDIR e FOCARMOS COM PERSEVERANÇA até que a rotina gere o hábito. Mudar hábitos é sempre muito difícil, e nunca devemos desvalorizar as dificuldades do outro, pois certas mudanças podem ser fáceis para algumas pessoas, mas para outros pode ser muito difícil!
Mas além da procrastinação, comecei um processo de tentar ajustar minhas atividades para que a atividade física fizesse parte do meu hábito. O desafio e as dificuldades permanecem, mas hoje consigo me enxergar bem mais motivada. Foi preciso rever meu planejamento de atividades e horários para que novamente a atividade física não ficasse de fora.
Compartilho com você o que tenho experimentado e te encorajo também a se esforçar, pois o autocuidado em equilíbrio faz parte do zelo com o templo do Espírito Santo que somos. Deus não quer que nos preocupemos apenas com a área espiritual, mas também com a saúde do nosso corpo físico e de nossas emoções. Se formos saudáveis integralmente, inspiraremos outras pessoas como um exemplo a ser seguido.
As palavras-chave
para esse desafio de autocuidado são:
Perseverança
e Resiliência.
Um
abraço.
Juliana
Meni
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