1 Naqueles dias,
Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías,
filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque
morrerás e não viverás.
2 Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR.
3 E disse: Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo.
4 Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo:
5 Vai e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos.
6 Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade, e defenderei esta cidade.
7 Ser-te-á isto da parte do SENHOR como sinal de que o SENHOR cumprirá esta palavra que falou:
8 eis que farei retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz. Assim, retrocedeu o sol os dez graus que já havia declinado.
9 Cântico de Ezequias, rei de Judá, depois de ter estado doente e se ter restabelecido:
10 Eu disse: Em pleno vigor de meus dias, hei de entrar nas portas do além; roubado estou do resto dos meus anos.
11 Eu disse: já não verei o SENHOR na terra dos viventes; jamais verei homem algum entre os moradores do mundo.
12 A minha habitação foi arrancada e removida para longe de mim, como a tenda de um pastor; tu, como tecelão, me cortarás a vida da urdidura, do dia para a noite darás cabo de mim.
13 Espero com paciência até à madrugada, mas ele, como leão, me quebrou todos os ossos; do dia para a noite darás cabo de mim.
14 Como a andorinha ou o grou, assim eu chilreava e gemia como a pomba; os meus olhos se cansavam de olhar para cima. Ó Senhor, ando oprimido, responde tu por mim.
15 Que direi? Como prometeu, assim me fez; passarei tranqüilamente por todos os meus anos, depois desta amargura da minha alma.
16 Senhor, por estas disposições tuas vivem os homens, e inteiramente delas depende o meu espírito; portanto, restaura-me a saúde e faze-me viver.
17 Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados.
18 A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova.
19 Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade.
20 O SENHOR veio salvar-me; pelo que, tangendo os instrumentos de cordas, nós o louvaremos todos os dias de nossa vida, na Casa do SENHOR.
21 Ora, Isaías dissera: Tome-se uma pasta de figos e ponha-se como emplasto sobre a úlcera; e ele recuperará a saúde.
22 Também dissera Ezequias: Qual será o sinal de que hei de subir à Casa do SENHOR? (Is 37.1-22).
Introdução
2 Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR.
3 E disse: Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo.
4 Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo:
5 Vai e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos.
6 Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade, e defenderei esta cidade.
7 Ser-te-á isto da parte do SENHOR como sinal de que o SENHOR cumprirá esta palavra que falou:
8 eis que farei retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz. Assim, retrocedeu o sol os dez graus que já havia declinado.
9 Cântico de Ezequias, rei de Judá, depois de ter estado doente e se ter restabelecido:
10 Eu disse: Em pleno vigor de meus dias, hei de entrar nas portas do além; roubado estou do resto dos meus anos.
11 Eu disse: já não verei o SENHOR na terra dos viventes; jamais verei homem algum entre os moradores do mundo.
12 A minha habitação foi arrancada e removida para longe de mim, como a tenda de um pastor; tu, como tecelão, me cortarás a vida da urdidura, do dia para a noite darás cabo de mim.
13 Espero com paciência até à madrugada, mas ele, como leão, me quebrou todos os ossos; do dia para a noite darás cabo de mim.
14 Como a andorinha ou o grou, assim eu chilreava e gemia como a pomba; os meus olhos se cansavam de olhar para cima. Ó Senhor, ando oprimido, responde tu por mim.
15 Que direi? Como prometeu, assim me fez; passarei tranqüilamente por todos os meus anos, depois desta amargura da minha alma.
16 Senhor, por estas disposições tuas vivem os homens, e inteiramente delas depende o meu espírito; portanto, restaura-me a saúde e faze-me viver.
17 Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados.
18 A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova.
19 Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço; o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade.
20 O SENHOR veio salvar-me; pelo que, tangendo os instrumentos de cordas, nós o louvaremos todos os dias de nossa vida, na Casa do SENHOR.
21 Ora, Isaías dissera: Tome-se uma pasta de figos e ponha-se como emplasto sobre a úlcera; e ele recuperará a saúde.
22 Também dissera Ezequias: Qual será o sinal de que hei de subir à Casa do SENHOR? (Is 37.1-22).
Introdução
Ezequias é reconhecido como um bom rei, um
rei que confiou em Deus e obedeceu seus mandamentos, um rei que realizou
profundas reformas religiosas em Judá, eliminando a idolatria e resgatando a
adoração e o louvor a Deus. Mas, no apogeu de sua carreira ficou doente de uma
enfermidade grave e mortal. Deus, então, utiliza-se de um profeta chamado
Isaías para recomendar ao rei Ezequias que coloque em ordem a sua casa porque a
doença que ele havia acometido o levaria a morte. O que podemos aprender dessa
história? Que lições podemos tirar da enfermidade e da cura de Ezequias?
1 – UMA NOTÍCIA NADA AGRADÁVEL DE RECEBER
1 Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma
enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe
disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não
viverás.
O profeta Isaías
recebe de Deus uma incumbência nada fácil de ser cumprida. Ele teria que ir até
o rei para fazer uma visita e anunciar que a doença o levaria rapidamente à
morte e que ele deveria por em ordem sua casa. Este é um tipo de visita que
ninguém gostaria nem de fazer e muito menos de receber, principalmente a um rei
no auge de seu reinado. Para Isaias também não era nada cômodo fazer esta
visita, pois nunca se sabe a reação de um rei, que poderia não gostar da visita
e mandar prende-lo e até matá-lo, como fez Acabe com o profeta Micaías. Esta
doença de Ezequias nos ensina algumas lições:
A –
Uma vitória não significa o fim da batalha
1 Naqueles dias,
...
Quais dias era estes? Depois da grande
vitória sobre o imenso exército da Assíria em que um único anjo do Senhor matou
185.000 soldados assírios. Ezequias venceu a batalha sem precisar que seu
exército empunhasse a espada. Uma grande vitória! Depois disso vem a sua
doença, o que nos mostra que uma vitória não significa o fim da batalha. Nem
sempre, por se perder uma batalha, perde-se uma guerra. Mas, o contrário também
é verdade: Nem sempre, por se ganhar uma batalha, se ganha uma guerra. Israel
foi vitorioso em suas guerras, mas perdeu muitas batalhas. A verdade é que
estamos em guerra com o império das trevas e esta guerra é contínua, pois
termina uma batalha, seja ela com vitória ou derrota, podemos ter a certeza de
que logo haverá outra batalha a ser combatida, com outra situação, com outro
contexto, pois Deus nos coloca diante de adversidades diversas para ver nossa
reação diante de cada uma delas. Que venhamos a aprender com nossos erros e não
venhamos a insistir em estratégias que não funcionam.
Às vezes, nos
cansamos de lutar e sentimos vontade de desistir. Nos fragilizamos diante da
intensidade dos ataques malignos, nos rendemos diante dos desgastes provocados
pelas batalhas, mas um cristão jamais deve deixar de lutar, pois somente os
corajosos conquistarão o céu, os covardes serão lançados fora. Deus se alegra
com os que desenvolvem a valentia espiritual, que não se acovardam no meio do
caminho e que fazem dos momentos difíceis uma oportunidade para vencer o
inimigo. Satanás, nosso maior inimigo, sempre estará armando ciladas para nos
derrubar, e, se nós não estivermos preparados, perderemos não só a batalha, mas
perderemos também a guerra! Por isso a Palavra nos adverte a estarmos sempre
alertas quando nos diz:
8 Sede
sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;
9 resisti-lhe firmes na fé, certos de que
sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada
pelo mundo (1 Pd 5.8,9).
A melhor notícia que temos em meio à nossa
guerra é que lutamos contra um inimigo derrotado, vencido por Cristo lá na
cruz, pois Paulo nos diz que:
13 E a vós
outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da
vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos
delitos;
14 tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz;
15 e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz (Cl 2.13-15).
14 tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz;
15 e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz (Cl 2.13-15).
Jesus já conquistou, na Cruz do Calvário, a
nossa vitória sobre as trevas, porém, existe uma insistência crônica por parte
do inimigo em tentar nos esfriar em meio ao processo de conquista. Nunca nos
esqueçamos de que não existem caminhos fáceis, por isso devemos trilhá-los
passo a passo para não sermos apanhados de surpresa.
B – Servir a Deus não significa ser imune contra o mal
1 ... Ezequias adoeceu de uma enfermidade
mortal; ...
Neste Mundo Todos
Sofrem e aqui está um exemplo disso: o rei Ezequias era uma excelente pessoa e
um bom rei. A Bíblia confirma isso ao relatar sua história:
- Ele fez o que era reto perante o Senhor.
- Ele removeu os
altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo (combateu a idolatria).
- Ele confiou no Senhor (dependência).
- Ele se apegou ao Senhor, não deixou de segui-Lo (intimidade).
- Ele feriu os filisteus (Não fez aliança com os inimigos como o fez seu pai).
Mesmo com um histórico de vida memorável, com tantas virtudes a seu favor, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal, jovem, na flor da idade, quando estava realizando uma obra de restauração espiritual, ou como diríamos hoje, um reavivamento espiritual de Judá. A realidade é que a doença alcança tanto os bons como os maus, tanto gente nova como de idade avançada, tanto aqueles que estão sendo uma benção para a igreja como aqueles que não são, tanto as pessoas que ofereceram tudo como ainda as que têm muito a oferecer para Deus.
- Ele confiou no Senhor (dependência).
- Ele se apegou ao Senhor, não deixou de segui-Lo (intimidade).
- Ele feriu os filisteus (Não fez aliança com os inimigos como o fez seu pai).
Mesmo com um histórico de vida memorável, com tantas virtudes a seu favor, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal, jovem, na flor da idade, quando estava realizando uma obra de restauração espiritual, ou como diríamos hoje, um reavivamento espiritual de Judá. A realidade é que a doença alcança tanto os bons como os maus, tanto gente nova como de idade avançada, tanto aqueles que estão sendo uma benção para a igreja como aqueles que não são, tanto as pessoas que ofereceram tudo como ainda as que têm muito a oferecer para Deus.
Fazer a vontade de Deus tem o seu galardão,
tem a sua bênção, possui suas vantagens, mas não nos isenta das tribulações. O
fato de sermos cristãos não significa que estamos assegurados contra qualquer
tragédia. Somos atingidos também pelas tribulações da vida. É a condição
financeira que entra em colapso, impossibilitando honrar os compromissos; o
emprego que não existe; a violência; assaltos; filhos problemáticos e rebeldes;
casamento que não anda bem; drogas; sexo; inimizades, dentre outros que compõem
uma longa lista.
Então, qual a diferença de ser ou não cristão? A diferença é que nas provações e lutas da
vida não estamos sozinhos. Temos um Deus conosco. Temos uma esperança que nos
sustenta, a esperança de que a morte não é o fim, pois Deus nos ressuscitará e
nos dará a vida eterna. Quem não teme ao Senhor sofre só e sem esperança. Morre
em seu desespero. Somos mais do que vencedores por meio de Cristo Jesus, porém
não estamos isentos das batalhas e das guerras que surgirão para forjarem o
nosso caráter. Paulo fez um convite nada agradável a Timóteo:
3 Participa dos meus sofrimentos como bom
soldado de Cristo Jesus.
4 Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos (2 Tm 2.3-6).
4 Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas.
6 O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a participar dos frutos (2 Tm 2.3-6).
Deus permite que Seus filhos sofram, mas
faz com que todas as coisas, tanto as boas como as ruins, cooperem para o bem
daqueles que O amam. Deus estava com José e abençoava a tudo que ele fazia, mas
este homem foi vendido pelos próprios irmãos a mercadores e, no Egito, na casa
de Potifar, foi acusado de algo que não fez e lançado na prisão por causa isso.
José saiu daquela prisão para ser governador do Egito. A promessa de Deus é que
nenhuma provação nos será maior do que podemos suportar:
13 Não vos sobreveio tentação que não fosse
humana; mas Deus é fiel e não
permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário,
juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais
suportar (1 Co 10.13).
Não sei como você está agora, mas se está
atribulado saiba que Deus permitiu esta tribulação em tua vida porque Ele
confia em você e sabe que pode suportá-la. Sabe por que algumas vezes perdemos
uma batalha? Porque não utilizamos as armas da maneira correta e nos desviamos
das estratégias de Deus. Quando andamos pela nossa própria estratégia, fazendo
a nossa própria vontade, achando que já sabemos tudo, ficamos soberbos,
caminhamos pelo nosso próprio caminho e destinamo-nos à queda. Fazemos isso
quando achamos que os filhos de Deus não podem sofrer, não devem ficar doentes,
não devem ser pobres, não podem enfrentar dificuldades financeiras. Fazemos
isso quando achamos que Deus é rígido demais, que está jogando pesado conosco,
que não nos tem tratado com amor, mas com dureza. Estratégias erradas!
Estratégias malignas! A ordem de Deus é:
12 Bem-aventurado o homem que suporta, com
perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a
coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam (Tg 1.12).
As promessas de Deus são para o vencedor e
ele deve ser corajoso, guerreiro e preparado para a guerra, para a vida
difícil, árdua, porque não é aqui o nosso lugar de descanso.
C – É necessário estarmos preparados para quando nossa
hora chegar
1 ... veio ter com ele o profeta Isaías, filho
de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque
morrerás e não viverás.
Uma segunda
provação, mais terrível que a primeira, aflige agora o rei: A morte bate a sua
porta. Ser filho de Deus não garante perfeita saúde por toda a vida e não
afasta a possibilidade de morte súbita e nem de morte prematura. Quem era
Ezequias? Um rei bom que preferiu agradar ao Senhor com um reinado justo e realizou
uma reforma religiosa em Judá restaurando a adoração e o louvor a Deus, mas que
de repente a morte bate a sua porta.
A morte é uma realidade com a
qual somos confrontados diariamente através das notícias nos jornais e na
televisão. A pergunta importante é: estamos preparados para a morte e para o
que vem depois? Todos nós, sem nenhuma exceção, justos ou injustos, estamos
sujeitos a morte repentina em decorrência de alguma anomalia no coração ou de
outra enfermidade e, portanto é necessário que estejamos preparados para a
morte, seja ela demorada, súbita ou prematura. Colocar a casa em ordem é estar
espiritualmente preparado para morrer a qualquer hora. Se
acharmos que com a morte tudo acaba, estamos enganados, pois a Bíblia diz que:
27 E, assim como aos homens está ordenado
morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo (Hb 9.27).
Não é o “nada” que nos espera,
ou uma vida em outra forma como muitas religiões e filosofias nos querem fazer
acreditar. Não! O que nos espera é o julgamento de Deus. Isto quer dizer que
vamos ter que prestar contas na presença de Deus de nossos atos e sobre como
reagimos em relação ao Seu Filho nesta vida. Isto decidirá onde passaremos a
eternidade: no céu ou no inferno. E se não quisermos acreditar que isso seja
verdade, seremos surpreendidos na nossa partida e teremos um arrependimento
tardio, como teve o homem rico que, em agonia no inferno, clamava por
misericórdia, mas era tarde demais. Se preparar para a morte significa colocar
sua vida com Deus em
ordem. Para isso existe somente um caminho: aceitar a
salvação que Jesus Cristo oferece através de Sua morte na cruz:
16 Porque Deus
amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.
17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (Jo 3.16,17).
17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (Jo 3.16,17).
12 E não
há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12).
6 Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (Jo 14.6).
Não deixe para mais tarde a sua decisão
sobre onde você gostaria de passar a eternidade – com Jesus na Glória ou longe
dEle na perdição eterna? Dê este passo agora e entregue sua vida para Jesus.
Ele lhe receberá com os braços abertos, lhe perdoará toda culpa e lhe dará vida
eterna. Jesus lhe espera a tomar esta decisão há tanto tempo!
O rei Ezequias, em
sua angústia, mais uma vez se volta para o Senhor. Certamente não poderia
entrar no santuário como costumava fazer para orar, mas é sempre possível
encontrar Deus, mesmo em um leito de enfermidade. Ele apenas virou a cabeça e
orou ao Senhor e Deus lhe ouviu a oração. Quantas pessoas acamadas têm tido
essa abençoada experiência todos os dias!
O rei Ezequias, após uma laboriosa vitória
é novamente provado por Deus, agora através de uma enfermidade mortal. Não
vivemos em uma estância de férias, não existe trégua em nossa guerra, não
estamos imunes dos ataques e das atrocidades de nossos inimigos, precisamos
estar sempre preparados, fortalecidos na graça daquele que pode nos sustentar.
2 – UMA ATITUDE CORRETA DIANTE DE UMA MÁ NOTÍCIA
O que fez o rei Ezequias quando recebeu a
má notícia de sua morte? A Bíblia diz que o rei chorou e abriu seu coração a
Deus. Pelas suas palavras vemos que estava preparado para morrer, mas ele não
se conformou em deixar este mundo na flor da idade, sem terminar aquilo que
havia começado no seu reinado. Desesperadamente clama ao Senhor. Esta
experiência de Ezequias nos ensina algumas lições:
A – A oração sempre deve ser o nosso primeiro recurso
2 Então, virou Ezequias o rosto para a parede e
orou ao SENHOR.
Muitos, no lugar de
Ezequias, reagiriam de maneira bem diferente. Certamente, alguns, tomados pelo
desespero, se descontrolariam, enquanto que outros cairiam em profunda
depressão, chorando incessantemente e haveria os que blasfemariam culpando a
Deus pela situação. Provavelmente, alguns precipitariam ao suicídio, outros se
culpariam acreditando estarem sofrendo algum castigo. Enfim, muitas outras
reações que certamente difeririam da adotada pelo rei Ezequias. Só mesmo alguém
tomado por uma profunda convicção poderia agir como ele agiu. Com o corpo debilitado
e enfraquecido pela enfermidade, mas com o espírito forte, não conseguindo
levantar-se do leito em que se encontrava, ali mesmo virou-se e com o rosto
voltado para a parede e fez seu clamor através de uma oração ao seu Deus. Seu
primeiro e único recurso foi a oração.
Deus tem um propósito a realizar em nossa
vida, mas Ele deseja que o homem esteja disposto a orar, para que se estabeleça
a Sua vontade. Esta é a função da oração, preparar o caminho para que Deus
realize Sua vontade. Sendo assim o homem deve fazer com que sua vontade seja
conforme a vontade de Deus para que suas orações sejam respondidas. Jesus disse
que:
14 E esta é a
confiança que temos para com ele: que, se
pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.
15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito (1 Jo 5.14,15).
15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito (1 Jo 5.14,15).
A oração tem como objetivo estabelecer a
vontade de Deus em nossa vida, desta forma, devemos conhecer melhor a vontade
de Deus, para que nossas orações sejam agradáveis a Deus e nossos propósitos
sejam cumpridos.
A oração é o
estabelecimento de um diálogo do homem com Deus, sendo que, devemos estar
atentos a resposta de Deus, que vem através de Seu falar em nosso coração ou
através de circunstâncias exteriores. É através da oração que colocamos nossas
ansiedades nas mãos de Deus, crendo que Ele é poderoso para nos dar paz
interior, e resolver nossos problemas da melhor maneira possível para nosso
crescimento espiritual.
Devemos estar sempre orando, para sermos
guardados das tentativas de satanás de nos levar ao desânimo e ao pecado.
Podemos dizer que a oração é o nosso termômetro espiritual, pois quando não
conseguimos orar, indica que não estamos bem espiritualmente. Devemos ser
sensíveis a voz do Espírito Santo enquanto estamos orando para podermos
discernir se esse falar é ou não de Deus, pois o inimigo pode também tentar nos
enganar, lançando pensamentos em nossa mente que sutilmente nos induzirão ao
erro. Em princípio, o crente deve orar em todo o tempo:
17 Orai sem cessar (1 Ts 5.17).
18 com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para
isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos (Ef 6.18).
Orar sem cessar é
um estado permanente de comunhão com Deus, onde o seu pensar está ligado com as
coisas que são lá do alto:
2 Pensai
nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
3 porque
morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus (Cl
3.1-2).
Estar com os pensamentos voltados para Deus
é uma condição que não dá lugar para ser atingido pelos dardos inflamados do
inimigo, pois seu espírito está sempre alerta através da oração.
A oração nos conduz
à presença de Deus para um diálogo íntimo, pessoal e restaurador com aquele que
deseja estar lado a lado com seus filhos. Quando estamos alegres, ela deve ser
nossa primeira expressão de gratidão, quando estamos chorando, ela deve ser
nosso primeiro recurso de clamor. Ezequias nunca se esquecia e nunca deixava
para depois o recurso da oração. Para ele a oração era o primordial.
B –
Devemos chegar ao Senhor com sinceridade e objetividade
3 E disse:
Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com
inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; ...
A oração não é algo formal a ser usado para
atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, e por isso foram
condenados por Jesus. Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao
dia, segundo as leis herdadas de seus antepassados e observavam com rigor
pontual os horários destinados à oração onde quer que estivessem. Por isso, com
freqüência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os
surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter para
eles um caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que
contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o
louvor humano.
A oração também não
é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os
sentimentos do coração. Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões
politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante
de seus deuses, o que mereceu a veemente reprovação do Senhor Jesus.
Muitos se acham no direito de serem atendidos
por Deus, mas Ele não atende uma oração se o coração que ora está fingindo,
dividido entre a luz e as trevas, que vive no erro, no engano e na mentira, que
não se humilha diante dele. Ezequias, mesmo sendo rei, se humilhou diante de
Deus e a sua oração que apresentou a Deus foi ouvida e recebida.
C – Diante da dor não devemos nos calar, mas
apresentá-la ao Senhor.
3 ... e chorou muitíssimo.
A visita do profeta
levou o rei a pleitear diante de Deus, em oração, pela vida. Ezequias se
humilhou diante do Senhor não somente em oração, mas também com muito choro.
Não se desespere diante da dor, pois está nela a oportunidade de crescermos e
evoluirmos na fé. A verdade é que todos nós queremos o céu, mas nos esquecemos
da trajetória que temos a percorrer até lá e desejamos ter uma caminhada sem
aperto, nos esquecendo das palavras de Jesus o qual nos advertiu que o caminho
para o céu é estreito e apertado. Dor e sofrimento fazem parte da natureza que
habita em nós. Eles
nos incomodam e nos fazem reagir e através deles somos modificados por Deus,
que vai forjando em nós o nosso caráter, lavado muitas vezes pelas nossas
lágrimas. Há uma frase que descreve com propriedade as razões da aflição:
"Quanto mais numerosos os espinhos, mais belas serão as rosas".
Chorar é bom! Com o sofrimento o choro
chega e ele traz alívio. O choro é um amigo que conforta, deixando clara a sua
missão: expressar o que vem do âmago, e ao mesmo tempo consolar. Quando
precisarmos reduzir o sofrimento temos um recurso natural: o chorar. Chore, e
lembre-se da frase de Jesus: "Bem-aventurados os que choram, porque eles
serão consolados".
Somos o exército de
Deus e somos preparados por Ele para enfrentar situações extremamente adversas,
portanto, devemos resistir bravamente, afinal, fomos capacitados e enchidos com
o Espírito Santo. Entregar-se aos problemas é sinônimo de fraqueza e derrota.
Por que alguns são abalados? Porque edificaram suas casas sobre a areia! Sem o
devido alicerce da comunhão verdadeira com Deus. É a vida cristã aparente, desprovida
do Espírito e da genuína filiação. Estes, mesmo apresentando-se como pessoas
dinâmicas na igreja são desconhecidos pelo Pai. Quando os problemas vêm como um
forte vento, logo são abatidos e derrotados.
Os filhos genuínos do Senhor são fortes,
inabaláveis, preparados para vencerem as maiores dificuldades que possam
sobrevir à vida. Estes não negam a sua filiação e a exemplo de Cristo Jesus,
vão até as últimas conseqüências, esperando no amparo incontestável do Pai
Celeste, pois eles sabem que o Senhor, criador dos céus e da terra, sabe das
suas dificuldades e promete o amparo.
Chorar não é sinal
de fraqueza. Abater-se não é sinal de derrota. Apresentar sua queixa ao Senhor
não é sinal de rebeldia. Podemos chorar sim. Vamos nos abater muitas vezes sim
e devemos apresentar ao Senhor nossa dor. Jó fez isso! Ele falou muitas vezes
para o Senhor: Está doendo. Estou sofrendo. Não há espaço mais para dor. Não há
mais lágrimas para derramar, acabou, secou a fonte. Isso não é rebelar-se
contra Deus, mas é ser sincero diante dele. Veja a oração do salmista:
1 Ouve, SENHOR, a minha súplica, e cheguem a ti
os meus clamores.
2 Não me ocultes
o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu
clamar, dá-te pressa em acudir-me.
3 Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha.
4 Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão.
5 Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer.
6 Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas.
7 Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados.
8 Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome.
9 Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida,
10 por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.
11 Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva (Sl 102.1-11).
3 Porque os meus dias, como fumaça, se desvanecem, e os meus ossos ardem como em fornalha.
4 Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão.
5 Os meus ossos já se apegam à pele, por causa do meu dolorido gemer.
6 Sou como o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas.
7 Não durmo e sou como o passarinho solitário nos telhados.
8 Os meus inimigos me insultam a toda hora; furiosos contra mim, praguejam com o meu próprio nome.
9 Por pão tenho comido cinza e misturado com lágrimas a minha bebida,
10 por causa da tua indignação e da tua ira, porque me elevaste e depois me abateste.
11 Como a sombra que declina, assim os meus dias, e eu me vou secando como a relva (Sl 102.1-11).
Ezequias foi sincero e lhe disse que não
achava justo ter que deixar a terra dos viventes na flor da idade, afinal, ele
amava ao Senhor e era obediente. Lemos em Salmo 121, onde o salmista Davi diz:
1 Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? (Sl 121.1)
Ele mesmo responde:
2 O meu socorro vem do SENHOR, que fez o
céu e a terra (Sl 121.2).
Ezequias também esperava o socorro do
Senhor. Quando estamos na tempestade, precisamos recorrer a Jesus e lhe
suplicar que acalme a tempestade.
3 – UMA NOTÍCIA AGRADÁVEL DE RECEBER
Esta experiência nos mostra que não há
crise que Deus não possa reverter. No tempo dele, Deus poder reverter o quadro
que te assola. Não perca a esperança. Não desanime. Não entregue os pontos.
Levante a cabeça, pois Jesus te ama e Ele quer estar do seu lado na hora mais
difícil de sua vida. Ele quer ser seu amparo, quer ser seu sustentador. Deus
reverteu o quadro de Ezequias de morte para a vida e podemos aprender algumas
lições com esta provação passada pelo rei:
A – Deus recolhe em seu odre as lágrimas de seus filhos
4 Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías,
dizendo:
5 Vai e dize a
Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; ...
Deus mandou um recado para Ezequias: vi as
tuas lágrimas. Deus não desperdiça as lágrimas de seus filhos, Ele olha e
recolhe em seu odre cada lágrima que derramamos. Se você não sabe um odre é um
recipiente de couro para guardar líquidos. Deus é um Pai amigo que está sempre
do nosso lado pelo caminho da vida. É Ele quem nos socorre. O Senhor conhece o
nosso entusiasmo, o propósito de nosso coração e as nossas lágrimas escondidas.
Ele vê as lágrimas ocultas que ninguém vê. Ele sente a nossa amargura de alma
como ninguém outro. Ele entende a nossa dor mais do que imaginamos.
Quantas vezes
sentamos e choramos sozinhos, ou viramos para um canto para chorar. Choramos
desde quando nascemos, pois ao nascer nossa primeira reação é chorar, por isso
podemos dizer que:
Do berço à
sepultura, da maternidade ao cemitério,
as lágrimas são a
nossa companhia.
E em nossa companhia, as lágrimas vêm e
vão, às vezes com maior ou menor freqüência, mas sempre vêm e vão. Mas as
lágrimas se secam com um lenço, ninguém guarda lágrima, ninguém carrega um
vidrinho e vai guardando as suas lágrimas, mas Deus sim porque Ele recolhe
nossas lágrimas em seu odre e é na hora do choro, da amargura que Ele entra com
a sua misericórdia em nossa vida.
Davi havia passado
por um momento muito difícil na vida e vem contando isto no Salmo 56, mas
quando Davi chorou as suas lágrimas foram secas por Deus! De maneira
poética Davi ilustra:
8 Contaste os meus passos quando sofri
perseguições; recolheste as minhas
lágrimas no teu odre; não estão elas inscritas no teu livro? (Sl 56.8).
Deus está atento ao
que se passa conosco. Temos um Deus vivo que se importa conosco, que vê nossas
lágrimas de dia e de noite, até mesmo aquelas mais ocultas, que ninguém vê e
ninguém sabe. Mais do que isso, nossas lágrimas tem valor diante de Deus: não estão elas inscritas no teu livro?
Ele se importa! Deus se importa com tua dor, com teu coração, muito mais do que
você possa imaginar! Você tem lágrimas? Talvez suas lágrimas não sejam
visíveis, não cheguem a escorrer pela face, mas lá dentro, no coração, há um
choro seu. Deus vê estas lágrimas também e as recolhe em seu odre e as escreve
em seu livro.
Deus não desperdiça sofrimento na vida de
seus filhos. Os filhos de Deus não sofrem sem causa, sem propósito, afinal,
“todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28).
Lembre-se de que o sofrimento é a escola superior do Espírito Santo em que Deus ensina aos seus
filhos as mais profundas lições da vida. Quando Deus nos permite sofrer, é
porque está nos dando um curso avançado. Depois da tempestade, passamos a
conhecer Deus melhor.
As recompensas que
Deus tem para dar àqueles que confiam nEle são muito maiores do que os
sofrimentos que enfrentamos. Deus tem muito mais para dar do que o mundo tem
para nos afligir com dores. A Palavra nos diz que:
5 Os que
com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão.
6 Quem sai andando e chorando, enquanto
semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes (Sl 126.5,6).
5 Porque não passa de um momento a sua ira; o
seu favor dura a vida inteira. Ao
anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã (Sl 30.5).
Deus não é uma
energia cósmica, um olho dentro de um triângulo, não é uma pirâmide, não é
pedra de cristal, mas é um Deus pessoal, presente, que ama as pessoas, que
entra nas suas vidas, que deseja participar da casa, da vida delas e que quer
enxugar as suas lágrimas, transformar as suas vidas! Deixe sua vida nas mãos
deste Deus!
B –
Deus estende aos seus filhos a sua graça
5 ...
acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos.
6 Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade, e defenderei esta cidade.
6 Livrar-te-ei das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade, e defenderei esta cidade.
Aqui está um exemplo de que as coisas podem
mudar. Tudo mudou na vida do rei com a oração. E se você perceber a oração foi
mais forte do que a própria profecia. A profecia era clara: Ezequias põe em
ordem tua casa porque você morrerá e não viverá. Mas Ezequias ora e Deus ouve a
sua oração e cancela a profecia. Deus era o autor da profecia, com Ele está o
dom da vida, Ele podia cancelar aquela ordem. Mas Deus fez muito mais por
Ezequias, pois além de dar a vida, prometeu livra-lo da Assíria por todos os
seus dias.
6 Livrar-te-ei
das mãos do rei da Assíria, a ti e a esta cidade, e defenderei esta cidade.
Deus estende a sua graça aos seus filhos.
Ele é um Deus de amor que ama seus filhos e os trata com misericórdia. Ele é
compassivo, paciente, benigno e tardio em irar-se e Ele nos trata com todas
estas virtudes. Deus nos trata como filhos que somos. Quando pedimos pão, Ele
não nos dá pedra, quando pedimos e não recebemos, não quer dizer que Ele não
nos ouviu, mas sim que a sua vontade foi diferente da nossa e significa também
que Ele tem um plano melhor para nós do que o nosso. Deus nos atende além do
que pedimos:
20 Ora, àquele que é poderoso para fazer
infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu
poder que opera em nós (Ef 3.20).
Se você crê em Jesus, se você já foi lavado
pelo Seu sangue, se já foi remido pelo Seu sangue, você é filho, você é
herdeiro, você é ovelha, você é propriedade exclusiva de Jesus, você é a menina
dos olhos dele, você é extremamente precioso, Ele ama você, Ele morreu por
você, Ele verteu seu sangue por você, Ele morreu em seu lugar, em seu favor,
para dar a você perdão, para dar a você redenção, para dar a você restauração,
para dar a você vida eterna. Ele estende até você a sua graça.
C – Deus tranqüiliza o coração de seus filhos
7 Ser-te-á
isto da parte do SENHOR como sinal de que o SENHOR cumprirá esta palavra que
falou:
8 eis que farei
retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio de Acaz.
Assim, retrocedeu o sol os dez graus que já havia declinado.
O fiel e piedoso rei recebe, além da cura,
o mais extraordinário sinal ao retroceder a sombra no relógio de sol que seu
pai mandou fazer. Deus lhe mostra que aceitou a sua petição para adiar sua
morte e tranqüiliza seu coração com um sinal extraordinário.
Quando Pedro estava preso, ele sabia que
Tiago estava morto e que ele seria o próximo a ser executado; sabia que a sua
sentença de morte já estava lavrada. Mas, diz o texto que ele dormia na noite
em que, no dia seguinte, deveria ser executado. Isso é maravilhoso!
Possivelmente, qualquer outra pessoa ficaria desesperada, não conseguiria
dormir nem por um instante. Apesar de estar preso, apesar de estar algemado,
apesar de estar guardado por segurança máxima, Pedro dormia, porque Deus tranqüiliza
nosso coração na hora da tribulação. Pedro descansava na Soberana Providência
de Deus e naquela noite ele seria libertado pelo anjo de Deus das mãos de
Herodes.
Conclusão
A experiência de Ezequias nos mostra que nunca devemos desacreditar na oração, que nunca devemos deixar de orar.
Não sei qual é o seu problema, mas se você está amargurado e aflito, Jesus pode aliviar a sua alma e te trazer paz e descanso. Talvez você esteja enfrentando algumas lutas e algumas perdas em sua vida. Quem sabe está sofrendo baixas em sua vida financeira e isso angustia muito o coração. Talvez, esteja passando pelo drama de ver seus filhos fugirem das suas mãos, do seu controle e isso esmaga o coração. Talvez, como Ezequias, esteja enfrentando o drama de uma doença séria, grave, que se estabeleceu em seu corpo e tem gastado seu tempo e seus recursos, mas não tem tido o retorno que esperava. Talvez, esteja vivendo o drama de um casamento machucado, cheio de incompreensão, enquanto esperava mais presença, mais companhia, mais compreensão, mais carinho, mais amor. Talvez, esteja passando por noites muito longas buscando respostas, explicações, mas a única resposta é o barulho da tempestade que assolou sua vida. Deus pode reverter este quadro. Descanse nele e se você se sente oprimido por alguma coisa, ou por alguém, levante os seus olhos para o alto, coloque o joelho no chão, e clame Àquele que pode te dar descanso alívio e paz.
Luiz Lobianco
Conclusão
A experiência de Ezequias nos mostra que nunca devemos desacreditar na oração, que nunca devemos deixar de orar.
Não sei qual é o seu problema, mas se você está amargurado e aflito, Jesus pode aliviar a sua alma e te trazer paz e descanso. Talvez você esteja enfrentando algumas lutas e algumas perdas em sua vida. Quem sabe está sofrendo baixas em sua vida financeira e isso angustia muito o coração. Talvez, esteja passando pelo drama de ver seus filhos fugirem das suas mãos, do seu controle e isso esmaga o coração. Talvez, como Ezequias, esteja enfrentando o drama de uma doença séria, grave, que se estabeleceu em seu corpo e tem gastado seu tempo e seus recursos, mas não tem tido o retorno que esperava. Talvez, esteja vivendo o drama de um casamento machucado, cheio de incompreensão, enquanto esperava mais presença, mais companhia, mais compreensão, mais carinho, mais amor. Talvez, esteja passando por noites muito longas buscando respostas, explicações, mas a única resposta é o barulho da tempestade que assolou sua vida. Deus pode reverter este quadro. Descanse nele e se você se sente oprimido por alguma coisa, ou por alguém, levante os seus olhos para o alto, coloque o joelho no chão, e clame Àquele que pode te dar descanso alívio e paz.
Luiz Lobianco
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