Quando a bomba
do conflito entre pessoas queridas cai sobre o nosso colo, nosso primeiro gesto
é desarmá-la, separando os competidores que, movidos pelo ódio momentâneo,
querem destruir definitivamente o agora adversário.
Depois, devemos
sugerir que cada um se coloque no lugar do outro. O exercício é difícil, mas é
necessário. Quem quer ter razão precisa ouvir a razão do outro.
O terceiro passo
é pedirmos às pessoas em guerra para não desistirem uma do outra.
Ao pai ou mãe
magoado por gestos do filho peçamos para não desistir. O filho ou filha, talvez
igualmente descontente, também não deve desistir.
Ao cônjuge
ferido por atitudes dos seu querido cantemos que do amor não se desiste.
Diante de um
amigo enfurecido com a falha do outro, intervenhamos na busca pela
reconciliação.
Todos devem
abraçar a causa da reconciliação. Quem se reconcilia não perde.
Cada um deve
tomar a iniciativa de pedir perdão, mesmo que ache que sua ofensa tenha sido
apenas uma reação.
Todos devem abrir
mão da justiça, quase sempre um outro nome para vingança contra o outro ou
humilhação do outro.
Cada um deve
desejar a amizade, que é mais produtiva que a reparação. A amizade perdoa e
aproxima. O desejo de reparação magoa e afasta. A amizade é benfazeja porque
esquece. A busca pela reparação é nefasta porque separa.
A melhor justiça
é o abraço da reconciliação, que faz com que os corações solucem no toque um do
outro.
Os soluços que
os corações trocam não são espasmos de tensão apenas. São corações felizes,
sorrindo de novo.
A vida vai
continuar. [FIM]
Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo
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