Falando de finanças



Dinheiro. Quanto mais ando por este mundo e quanto mais gente conheço, percebo que as pessoas simplesmente não sabem lidar com ele...

A Bíblia nos conta que o amor a ele é a raiz de todos os males...


O que devemos pensar sobre o tema? O que a Bíblia nos ensina? E como devemos lidar com ele?...

A pessoa precisa compreender que não pode viver pelo que os outros dizem, mas sim por sua própria consciência...


A seguir, a pessoa deve buscar conhecer algumas pequenas dicas financeiras para buscar equilibrar suas finanças e evitar entrar no prejuízo:

1. NÃO EMPATE SUAS ENTRADAS com mais do que 30% de financiamentos e dívidas a longo prazo: Essa é a melhor forma de se cobrir eventuais dificuldades momentâneas, como doença ou consertos residenciais emergenciais.

2. Escolha sempre as MENORES TAXAS de juros: Muitas pessoas, quando precisam de capital, pegam logo o dinheiro do cheque especial, sem perceberem que ele cobra uma taxa extorsiva de juros, entre 5 e 8% ao mês. Se preciso, busque empréstimos consignados (dentro da margem), com taxas que variam entre 0,8 e 2% a.m.

3. Nunca, JAMAIS, use MAIS DE UM CARTÃO de crédito: O cartão de crédito é o maior poço sem fundo que existe, pois as empresas aumentam o limite conforme o seu uso. A tentação de usar o cartão até o máximo para depois pagar pode gerar uma enorme dor de cabeça, pois suas taxas de juros também são proibitivas (chegando a 12% a.m. em alguns casos).

4. Se usar o cartão de crédito, SEMPRE pague o VALOR TOTAL da fatura: As empresas de cartão jogam o limite pra cima na esperança de que as pessoas gastem mais do que ganhem e paguem menos do que o valor da fatura. Isso faz com que elas sejam cobradas as taxas de juros sobre o saldo devedor, gerando uma bola de neve que nunca se paga. 

5. Se não conseguir se controlar no uso, NÃO TENHA CARTÃO DE CRÉDITO: É a melhor forma de lidar com a questão. Quem não tem cartão de crédito diminui o risco de fazer compras compulsivas ou impulsivas, gerando dívida futura.

6. Se estiver endividado, NEGOCIE RÁPIDO: Os bancos possuem total interesse que você pague a conta. Desta forma, você reduz o impacto dos juros.

7. Planilhe seus gastos mensais e só trabalhe com a SOBRA: É difícil perceber isso às vezes, porém gastamos dinheiro com as coisas mais bobas, e só percebemos isso posteriormente. Juros, tarifas de cartão e conta corrente, lazer mal planejado, tudo isso gera custos acima do que poderíamos fazer. Além disso, temos despesas fixas que podem parecer pequenas, mas com o tempo percebemos que fazem um impacto enorme no nosso orçamento. Sabendo o que temos que gastar e o quanto temos de sobra, podemos pensar sobre o que fazer e estudar as melhores formas de economizar.

8. Se precisar fazer uma despesa ou investimento, PECHINCHE: Quer jantar fora? Nada mais nobre. Porém é necessário mesmo ir toda semana naquele restaurante cuja conta não sai por menos de 100 reais? E o cinema? Precisa ser no dia mais caro, na tela mais sinistra? As salas sempre possuem dias promocionais (segundas ou quartas). Quer um tratamento de beleza? Procure as oportunidades nos sites de compras coletivas. Quer um perfume? Pra que gastar 300 reais em um importado, se tem excelentes nacionais por 60? E nem me fale das calças jeans de 300 reais...

9. RESERVE uma quantia para os momentos difíceis: Como disse acima, nunca estamos livres do imprevisto. Para evitar surpresas, guarde uma quantia na poupança que o ajude a cobrir eventuais despesas imediatas. Sugiro uma reserva de um mês de receitas. 

10. ANTECIPE os financiamentos o máximo possível: Quando fazemos financiamentos a longo prazo, pagamentos 3 ou 4 vezes o valor do produto (casa, automóvel) por conta de juros. Amortizar o saldo devedor reduz o tempo do financiamento (ou a parcela) e a quantidade de juros pagos. Por exemplo: em um financiamento imobiliário de 20 anos, uma antecipação de 12 parcelas pode significar uma redução do valor de até 36 meses de financiamento no final das contas. É dinheiro que você deixa de entregar pros bancos. 

11. PREVEJA seus gastos: Temos valores a pagar sazonalmente todo ano: IPTU, IPVA, seguro do carro, material escolar, dentre outros. Prever estes gastos nos ajuda a evitar um gargalo financeiro em determinados meses. Eu recomendo planilhar as entradas e saídas previstas para os próxims SEIS MESES, sendo que, pessoalmente, possuo os DOZE meses seguintes totalmente previstos.

Seguindo essas regrinhas básicas, você conseguirá controlar seus gastos, maximizar seus recursos e aproveitar melhor a vida que Deus te deu.

Pelo Pr.André Falcão


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